Se fosse solicitado para serem indicadas as diferenças entre estas duas imagens, talvez nos dissessem que isso seria por demais óbvio, dado elas próprias serem distintas entre si.
O desafio que o Observatório do Engenho aqui traz hoje é precisamente o oposto: encontrar as semelhanças.
Começamos por dar uma pequena ajuda: ambas foram tiradas em plena manhã de 11 de Setembro de 2010.
Mais um empurrãozinho: os dois cenários acontecem na pacata vila de Paços de Brandão.
Muito bem. Nós sabíamos que facilmente os nossos estimados leitores, enquanto pessoas atentas e interessadas pela nossa terra (e por este blog também), chegariam à conclusão que a grande semelhança é a FALTA DE CIVISMO. E de que forma esta acontece? Pelo abandono de tudo aquilo que deixa de interessar, em plena via pública.
Se os nossos autarcas apontam o dedo à falta de civismo da população, ao abandonarem junto de ecopontos os seus pertences, o que dizer quando gente ligada a eles próprios, abandona deste modo tão desconcertante e à vista de quem passa um símbolo (Arco do Cerrado 2010, no qual colaborou o nosso caríssimo Mino) cuja missão foi a da promoção e valorização cultural desta terra? Sempre se ouviu dizer que "o exemplo vem de cima".
Já que não temos nada que se assemelhe a um museu que acolha estas verdadeiras obras de arte (os Arcos), não haverá por ventura um local da própria Junta (ou até particular que fosse), que confira dignidade ao verdadeiro processo de putrefacção que lhes está destinado?
Grave, em nosso entender, é que após a chamada de atenção aqui deixada há uma semana, persista uma falta de sensibilidade/respeito tremendos pelos parcos ícones culturais que, à custa da boa vontade do povo, ainda sobrevivem por cá.
O desafio que o Observatório do Engenho aqui traz hoje é precisamente o oposto: encontrar as semelhanças.
Começamos por dar uma pequena ajuda: ambas foram tiradas em plena manhã de 11 de Setembro de 2010.
Mais um empurrãozinho: os dois cenários acontecem na pacata vila de Paços de Brandão.
Muito bem. Nós sabíamos que facilmente os nossos estimados leitores, enquanto pessoas atentas e interessadas pela nossa terra (e por este blog também), chegariam à conclusão que a grande semelhança é a FALTA DE CIVISMO. E de que forma esta acontece? Pelo abandono de tudo aquilo que deixa de interessar, em plena via pública.
Se os nossos autarcas apontam o dedo à falta de civismo da população, ao abandonarem junto de ecopontos os seus pertences, o que dizer quando gente ligada a eles próprios, abandona deste modo tão desconcertante e à vista de quem passa um símbolo (Arco do Cerrado 2010, no qual colaborou o nosso caríssimo Mino) cuja missão foi a da promoção e valorização cultural desta terra? Sempre se ouviu dizer que "o exemplo vem de cima".
Já que não temos nada que se assemelhe a um museu que acolha estas verdadeiras obras de arte (os Arcos), não haverá por ventura um local da própria Junta (ou até particular que fosse), que confira dignidade ao verdadeiro processo de putrefacção que lhes está destinado?
Grave, em nosso entender, é que após a chamada de atenção aqui deixada há uma semana, persista uma falta de sensibilidade/respeito tremendos pelos parcos ícones culturais que, à custa da boa vontade do povo, ainda sobrevivem por cá.
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