Numérica tem nome assegurado na praça mas a crise dos CD´s não lhe passa a lado
«Uma editora especializada em jazz e música erudita que tem o segundo
maior estúdio de gravação do Norte do país. Apesar da sua qualidade e
reconhecimento na praça, a Numérica enfrenta a crise no mercado dos CD’s
e luta pela sua sobrevivência.
Desde cedo, a música fez parte da vida de Fernando Rocha. Integrou
várias bandas e dedicou-se a esta actividade, em paralelo com as aulas
na Faculdade de Belas-Artes, durante toda a sua adolescência até perto
dos 25 anos, quando teve de escolher que rumo iria dar à sua vida. “Eu
não queria dar aulas, não queria ser professor, e naquele tempo a única
oportunidade na música era andar a dar concertos nas festinhas e isso
também não era muito apelativo” – conta Fernando Rocha. Foi então que
pensou que abrir um estúdio poderia ser uma boa ideia. “Apercebi-me que
sempre que queríamos gravar tínhamos de ir a Lisboa. Aqui no Porto só
havia um estúdio, o Rangel, e achei que havia espaço para mais um. Fui
para os Estados Unidos da América, tirei o curso de Engenharia de Som,
voltei e em 1985 abri o estúdio” – recorda.»
Sem comentários:
Enviar um comentário